Marcos: Ajuda na incredulidade



“E logo o pai do menino, clamando, com lágrimas, disse: Eu creio, Senhor! Ajuda a minha incredulidade” (Marcos 9.24).

 

Nem sempre a Bíblia mostra histórias de pessoas com a fé exemplar. Nem sempre vemos pessoas com atitude de total confiança e fé em Deus para lhes livrar dos momentos de aflição.

Uma das coisas mais lindas na Bíblia é que ela não esconde as fraquezas de seus personagens, nem mesmo tenta descrever super-heróis, mas revela até os momentos de fraqueza dos homens, mesmo quando eles vacilaram em sua fé.

Aqui, em Marcos, nos deparamos com um homem que tem um filho lunático e que já fez de tudo para que ele se libertasse. Infelizmente, aquele homem fez o que podia para que seu filho fosse curado desse mal.

Ele até mesmo tentou pedir para que os discípulos de Jesus expulsassem aqueles demônios que afligiam ao pobre garoto, mas nenhum deles conseguiu. Aquele homem se sentia literalmente perdido, e suas esperanças se esvaíram.

A grande questão aqui não estava na capacidade de os discípulos expulsarem demônios ou não, porque Jesus lhes havia dado autoridade para isso (Marcos 3.13-15). A questão aqui é que aquele homem não cria que Jesus poderia libertar, veja só o diálogo dele com Jesus:

 

“E trouxeram-lho; e, quando ele o viu, logo o espírito o agitou com violência; e, caindo o endemoninhado por terra, revolvia-se, espumando. E perguntou ao pai dele: Quanto tempo há que lhe sucede isto? E ele disse-lhe: Desde a infância. E muitas vezes o tem lançado no fogo e na água, para o destruir; mas, se tu podes fazer alguma coisa, tem compaixão de nós e ajuda-nos. E Jesus disse-lhe: Se tu podes crer; tudo é possível ao que crê. E logo o pai do menino, clamando, com lágrimas, disse: Eu creio, Senhor! Ajuda a minha incredulidade” (Marcos 9.20-24).

 

Aqui vemos um homem que foi às pessoas certas, mas com o pensamento errado. Não basta apenas orar, tampouco apenas falar com Jesus. É necessário ter fé, e é aqui que vemos a grande diferença de quem tem e quem não tem fé.

Tiago, irmão de Jesus, ao escrever a sua epístola disse algo sobre a fé:

 

“Se algum de vocês tem falta de sabedoria, peça-a a Deus, que a todos dá livremente, de boa vontade; e lhe será concedida. Peça-a, porém, com fé, sem duvidar, pois aquele que duvida é semelhante à onda do mar, levada e agitada pelo vento. Não pense tal pessoa que receberá coisa alguma do Senhor, pois tem mente dividida e é instável em tudo o que faz” (Tiago 1.5-8).

 

Quando orar, não duvide, ore a Jesus Cristo com fé. Peça com fé, peça sem incredulidade. Creia em Deus, e você verá o que a tua fé te fará alcançar.

Porém, como eu disse, a Bíblia não despreza os momentos de incredulidade, e os apresenta um a um. Dessa forma, é necessário que nós compreendamos que a incredulidade é um mal que precisa ser combatido, mas ainda assim, é algo comum que já tem uma solução.

Qual a solução para a incredulidade? A ajuda de Jesus Cristo. O clamor daquele pai desesperado mostrou-nos qual deve ser o nosso maior pedido nesses momentos de dificuldade para crer que vai melhorar.

Ele pediu: “ajuda-me”. É assim que devemos pedir a Jesus: “ajuda-me”. Não podemos, não conseguimos. Não somos capazes de fazer gerar fé em nós, mas Ele é quem acrescenta a nossa fé dia após dia. Ele é o que nos ajuda e, mesmo depois de subir ao céu, deixou par nós o Espírito Santo que nos ajuda em nossas fraquezas (Romanos 8.26).

Meu amigo, minha amiga, entenda nesse momento que somente Jesus Cristo pode te ajudar nesses momentos a manter firme a fé e a esperança de que Ele é poderoso para te tirar da situação ruim em que você se encontra. Com Ele nós temos ajuda na incredulidade!

Jesus é poderoso, e a Ele seja a glória para sempre! 

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