II Coríntios: Tudo se fez novo!


 

“Assim que, se alguém está em Cristo, nova criatura é: as coisas velhas se passaram; eis que tudo se fez novo” (II Coríntios 5.17).

 

 

Fomos criados à imagem de Deus, formados para viver com Ele um relacionamento íntimo de comunhão com o Eterno. O pecado, porém, ao entrar no mundo, fez com que a raça humana se separasse instantaneamente de Deus, tornando-nos inimigos de Deus (Colossenses 1.21), tal foi a separação que tivemos de Deus.

Essa verdade nos faz repensar a respeito da seriedade do pecado, pois o pecado não é apenas um desvio de conduta, ou mesmo um erro do alvo, mas sim um muro de separação da presença de Deus. O próprio Deus não convive com o pecado, pois o pecado nos torna alheios ao Senhor.

Porém, Jesus Cristo, através de Seu imenso amor, morreu por nós enquanto éramos ainda pecadores perdidos, inimigos de Deus (Romanos 5.8-10). Esse amor de Jesus Cristo é maravilhoso, é único e tem o poder para nos constranger, como disse Paulo: “o amor de Cristo nos constrange” (II Coríntios 5.14).

Somos constrangidos por este amor glorioso! Esse amor nos enxergou no fundo do poço, no charco de lodo, mergulhados e atolados no pecado e na perdição eterna, mas, pela cruz, fomos erguidos e estabelecidos da condição de inimigos de Deus à condição de embaixadores e ministros deste glorioso ministério da reconciliação (II Coríntios 5.18-20).

Dessa forma, os que outrora eram inimigos de Deus, hoje são filhos e, se somos filhos, também somos herdeiros de Deus e coerdeiros com Jesus Cristo, das suas riquezas e da Sua doce Graça (Romanos 8.16-17). O relacionamento com Deus é restabelecido, e somos como deveríamos ser no Éden, ou seja, nascemos de novo, somos criados novamente e, por fim, nos tornamos em novas criaturas.

É tudo novo, tudo é novidade! Deveríamos ter morrido estar a perecer numa condenação eterna, mas Cristo nos tornou nova criatura. Somos refeitos, somos, como eu disse antes, filhos de Deus.

Gosto dessa expressão “filhos de Deus”, porque ser filho é ser participante da mesma natureza, da mesma essência de seu pai. Nesse caso, como filhos de Deus, somos todos participantes da essência de Deus e de Jesus Cristo. Temos uma mesma natureza, pois somos todos um só corpo, em que Cristo é a cabeça (Colossenses 1.18).

Paulo afirma que Jesus Cristo nos fez filhos pela adoção, ou seja, somos filhos adotados de Deus (Efésios 1.5), enquanto João nos diz que somos filhos gerados, “nascidos de novo” (João 3.3), não como filhos da vontade da carne, mas filhos espirituais (João 1.13).

Sendo assim, somos feitos de novo, novas criaturas, e tudo se faz novo em nossa vida. Vivemos, portanto, em novidade de vida (Romanos 6.4), renascidos, vivificados por Deus através da cruz, e agora somos todos livres.

É tudo novo em nossa vida! É tudo novo em nossa natureza e, a partir do momento em que recebemos a Jesus Cristo como nosso Senhor e Salvador de nossas almas, além de sermos feitos novas criaturas, vivemos em um crescimento linear constante e progressivo, transformado dia após dia, como disse Paulo, “de glória em glória” (II Coríntios 3.18).

Te convido, meu querido amigo leitor, a receber essa verdade em sua vida, e viver com Cristo Jesus uma vida nova e gloriosa!

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