Gálatas: Pregadores malditos


 

“Mas, ainda que nós mesmos ou um anjo do céu vos anuncie outro evangelho além do que já vos tenho anunciado, seja anátema” (Gálatas 1.8).

 

Paulo pregou o evangelho de Cristo de uma forma diferente da que nós pregamos, pois nós pregamos o Evangelho que recebemos pela palavra de Deus, pelos ensinos das Escrituras. Porém, o próprio Paulo pregou o que recebeu diretamente da pessoa de Jesus Cristo (Gálatas 1.12).

Sendo este evangelho uma revelação de Cristo, qualquer outra revelação que diferir desta mensagem, isso é maldição, é maldito, é anátema.

A mensagem do evangelho de Cristo não pode ser alterada, ou adulterada. A palavra de Deus é completa, é inteira, por isso não se pode permitir que nenhum aproveitador do evangelho mude aquilo que Deus estabeleceu e falou.

A Bíblia Sagrada claramente estabelece que a Palavra de Deus é viva e eficaz (Hebreus 4.12). A Palavra de Deus, a mensagem do Evangelho é suficiente para a salvação humana, não pode haver nenhuma alteração.

Paulo não deturpava a mensagem de Jesus Cristo para benefício próprio. Como ele escreveu aos coríntios, dizendo:

 

“Porque nada me propus saber entre vós, senão a Jesus Cristo e este crucificado” (I Coríntios 2.2).

 

O grande problema hoje em dia está na conveniência que essa mensagem possui. Não é conveniente aos homens, não é conveniente aos pregadores de hoje em dia falar de Cristo, o crucificado. Não é conveniente a ninguém falar essa mensagem que retrata a vergonha, o sofrimento, as agonias e a aflição que sofreu o Filho de Deus.

Não devemos nos enganar. Tudo o que deveria ser dito sobre o evangelho já foi dito, e está escrito na Palavra de Deus! Não devemos alterar absolutamente nada do que está neste evangelho.

Esses dias eu vi na internet, dentre essas lives de pandemia, um vídeo de um idiota. Esse idiota conseguiu fazer uma live com o maior índice de Besteiras Por Minuto. Uma baboseira sem fim. Dentre as coisas que ele disse, uma delas foi que a Bíblia não é a palavra de Deus, dizendo que “a Bíblia enfraqueceu a palavra de Deus”, negando assim a inspiração da Bíblia Sagrada.

Esse pastel (não pastor) nega a palavra de Deus inspirada pelo Espírito, negando a veracidade das Escrituras. Ele se enquadra com a palavra de Paulo, que seja anátema!

A palavra de Cristo é inconveniente aos homens, a este sistema. Jesus, por mais que pregasse contra o sistema religioso corrupto, pregava ainda contra o pecado, exaltando a necessidade do arrependimento e a necessidade urgente do ser humano que, uma vez escapado da condenação, deixasse de pecar. Foi essa a palavra que Jesus disse à mulher adúltera: “Não peques mais” (João 8.11).

É necessário deixar o pecado, abandonar às práticas pecaminosas. O grande problema, porém, é que esses pregadores malditos alteram a mensagem do evangelho, reconsiderando o que a Bíblia menciona como pecado e, por isso, tentam ganhar multidões, afirmando que não é necessário abandonar ao pecado, porque Jesus ama a todos independentemente.

É de total idiotice o negar a seriedade do pecado, ou mesmo negligenciar a veracidade das Escrituras acerca do que é pecado. Esses relevam informações como homossexualidade, adultério, fornicação, adultério, etc. Tais coisas são pecados e Deus jamais vai aceitar a entrega dessas pessoas a menos que ela mudem sua forma de pensar e de agir.

O Evangelho é assim, e que seja considerado anátema todo aquele pregar contrariamente.

A multidão abandonou a Jesus simplesmente pelo fato de que Jesus lhes disse que para que O seguissem era necessário mudar e alimentar-se do pão que Jesus é. Assim que a multidão ouviu as palavras de Jesus, não querendo ser confrontada em seus pecados, deixaram se seguir ao Mestre. Tais pessoas rejeitam a transformação que o evangelho faz em nós, e querem transformá-lo para si.

João descreveu a cena:

 

“Muitos, pois, dos seus discípulos, ouvindo isso, disseram: Duro é este discurso; quem o pode ouvir? Sabendo, pois, Jesus em si mesmo que os seus discípulos murmuravam a respeito disso, disse-lhes: Isto vos escandaliza? Que seria, pois, se vísseis subir o Filho do Homem para onde primeiro estava? O espírito é o que vivifica, a carne para nada aproveita; as palavras que eu vos disse são espírito e vida. Mas há alguns de vós que não creem. Porque bem sabia Jesus, desde o princípio, quem eram os que não criam e quem era o que o havia de entregar. E dizia: Por isso, eu vos disse que ninguém pode vir a mim, se por meu Pai lhe não for concedido. Desde então, muitos dos seus discípulos tornaram para trás e já não andavam com ele. Então, disse Jesus aos doze: Quereis vós também retirar-vos? Respondeu-lhe, pois, Simão Pedro: Senhor, para quem iremos nós? Tu tens as palavras da vida eterna” (João 6.60-68).

 

As palavras de Cristo assustam, pressionam, chamam à mudança. Este é o evangelho de Cristo, uma mensagem de mudança e de transformação. É necessário mudar de vida, mudar de conduta, abandonar o pecado e às práticas mundanas. Essa mensagem é o evangelho, e estas são as palavras da vida eterna. Quem pregar o contrário, seja maldito!

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