“Ponha a sua boca no pó; talvez ainda haja esperança” (Lamentações 3.29).
O Reino de Judá caiu, e com ele caiu toda a beleza e glória de Jerusalém, a qual nunca mais foi a mesma, tal como fora nos dias do Rei Salomão. A grandeza da cidade Santa fora derribada por conta do pecado e da rebeldia daquela nação outrora santa, mas agora estava mergulhada em corrupção, violência e idolatria em todas as cidades de Judá.
Jeremias profetizou durante dias terríveis, dias trabalhosos e complicados, pois ninguém lhe dava ouvidos. Por isso, quando Judá não se arrependeu, Deus visitou o Seu povo, e o dia da visitação chegou!
Por diversas vezes vemos os profetas de Judá sendo muito perseguidos e atacados pelos reis e sacerdotes de Jerusalém. Era um tempo de total perseguição àqueles que condenavam as práticas pecaminosas dos judeus, e, por isso, Deus os puniu usando a Babilônia.
O profeta Jeremias chorou muito ao ver o quanto o pecado ficou enraizado nas mentes e corações do povo judeu, e, ao ver a glória que se foi, maior ainda foi o seu choro. Deus visitou o Seu povo, e o dia dessa visitação foi de muito choro e muita dor para aquela geração.
O grito de Jeremias foi de desespero, ao ver as condições em que seu povo estava, e ele chorou pelas ruas, pelas vielas e becos. A condição de Jerusalém era precária e alarmante, pois a cidade foi passada a fogo, e quem não morreu à espada, ou morria de fome, ou de doenças, ou mesmo atacado por animais selvagens.
O conselho de Jeremias em momentos de dor e agonia foi que, aqueles que sobreviveram a essa crise, clamassem a Deus e se humilhassem diante do SENHOR. “Ponha a boca no pó”. Em ato de total humilhação e rendição perante o Deus que foi ofendido pelos pecados da nação, a fim de buscar alguma esperança.
Se fosse hoje, eu tenho plena certeza de que Jeremias também choraria, também gritaria em desespero, e também lamentaria perante ao SENHOR, pois hoje, em nossa geração, o que vemos é o resultado do pecado enraizado no sistema maligno deste mundo. Vemos uma doença oriunda do outro lado do planeta, e essa doença espalhou-se por todos os continentes e tem destruído famílias, economias, rotinas, histórias.
Não, a culpa não é do diabo, porque o que vemos hoje é a visitação de Deus a este mundo, a esta geração que chafurda no pecado, que romantiza o vulgar, que idolatra o que é contrário à palavra de Deus. O que vemos hoje é uma multidão exaltando o pecado, louvando a satanás por meio de seus corpos.
Disse o profeta Isaías algo a respeito dessa geração:
“Ai dos que ao mal chamam bem e ao bem chamam mal; que fazem das trevas luz e da luz fazem trevas; que mudam o amargo em doce e o doce mudam em amargo!” (Isaías 5.20).
O “ai” de Deus está destinado a esses que invertem os valores de certo e errado de Deus. É o que há hoje nesse mundo em que vivemos. Vemos homens e mulheres afirmando com força que não existe certo, nem errado. Eles afirmam que não existe uma única verdade, mas sim aquilo que o homem quiser fazer para ser feliz, isso é válido, isso é a verdade relativa.
Estamos num mundo de inversão de valores, semelhante à situação de Judá nos dias de Jeremias, por isso, Deus resolveu fazer uma visita em nosso mundo, em nossa sociedade.
Essa pandemia, essa doença – que é uma dentre tantas que se alastram pelo globo – nada mais é que um “ai” de Deus a esse mundo vil, que jaz no Maligno (I João 5.19). Deus está manifestando a Sua ira, o Seu juízo no meio deste povo mergulhado no mal.
Deus tem falado com os homens, levantado profetas, missionários, pregadores que clamam por uma mudança de rumos, de vida espiritual. Jesus tem usado Seus santos profetas para que os homens se convertam, mas eles não mudam seus procedimentos, pelo contrário! O pecado vem entrando até mesmo na Igreja.
Há hoje uma igreja pra cada cheiro, pra cada sabor, pra cada alimento. Há algumas que se intitulam “igreja”, mas apoiam o homossexualismo, como sendo aceito por Deus. Igrejas onde nos pastores são homossexuais, onde não se ensina que quem pratica tais coisas não herdará o Reino de Deus (I Coríntios 6.10). Deus condenará àqueles que praticam tais coisas, mas essas falsas igrejas pregam o oposto!
O pecado virou brincadeira, e isso pesa a essa geração. Mas, ainda há uma esperança, e Jeremias clamou dizendo: “Ponham a boca no pó”.
Colocar a boca no pó significa se humilhar perante Deus, e aqueles que se humilham perante Ele serão exaltados, como disse o apóstolo Pedro:
Quando reconhecemos diante de Deus que somos falhos, quando reconhecemos que estamos mergulhados em pecado, e clamamos pela misericórdia de Deus, ainda há uma esperança pra nós.
Há uma esperança para a geração que clamar em humilhação pela misericórdia de Deus. Arrepender-se dos pecados, dos erros, e entregar a vida a Jesus Cristo.
Humilhe-se perante Deus, talvez ainda haja esperança para nossa geração!
“Portanto, humilhem-se debaixo da poderosa mão de Deus, para que ele, em tempo oportuno, os exalte” (I Pedro 5.6).
Há uma esperança para a geração que clamar em humilhação pela misericórdia de Deus. Arrepender-se dos pecados, dos erros, e entregar a vida a Jesus Cristo.
Humilhe-se perante Deus, talvez ainda haja esperança para nossa geração!
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