Meu nome é Ozni e o sobrenome do meu pai é Simões. Desde bem
pequeno eu quis saber o que ele significa, e quando descobri que meu nome vem
de Portugal e se referia a uma família onde o pai e o filho se chamavam
“Simão”, descobri que aquela era a família dos Simões, ou os Simões. E
lembrei-me que este nome é um nome Bíblico.
Com toda a certeza você já viu na Bíblia o nome Simão, e não
viu apenas uma vez, mas viu por várias vezes. Você sabia que este era um nome
muito comum nos dias de Jesus? Você sabia que Jesus teve dois discípulos com o
nome de Simão? Sabia que um dos discípulos tinha um pai chamado de Simão? Sabia
que havia um Simão que era fariseu e outro era leproso? Sabia que um era mago e
outro era curtidor de couro?
A respeito desses Simões acima falaremos nessa postagem
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OS SIMÕES NO NOVO TESTAMENTO
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Você sabia que o nome Simão é uma variante do nome Simeão,
que foi um dos patriarcas filhos de Jacó? Seu nome vem da variante hebraica SHM’ON, que significa “aquele que ouve
atenciosamente”.
Quando Simeão nasceu, sua mãe Lia disse:
“Porquanto o Senhor ouviu que eu era aborrecida, me deu também este; e chamou o seu nome Simeão” (Gênesis 29.33).
Como o Novo Testamento foi escrito em grego e o Antigo
Testamento em hebraico, o nome de Simeão foi transliterado como Simão, por este
motivo o nome Simão aparece apenas no Novo Testamento.
Falaremos a seguir sobre os Simões da Bíblia:
1. SIMÃO PEDRO
“Simão, a quem pôs o nome de Pedro” (Marcos 3.16).
Você sabia que eu falaria dele e com toda certeza já o
conhecia. Já se assustou com sua impulsividade e já se revoltou com a grande
dificuldade que ele tinha para simplesmente entender de primeira aquilo que
Jesus lhe dizia. Esse era Pedro.
Filho de Jonas, Pedro provavelmente nasceu e cresceu em
Cafarnaum na Galileia, ao norte da Palestina. Na época, Cafarnaum era uma
cidade grande, onde a vida dos seus moradores girava em torno do Mar da
Galileia, onde Pedro e muitos outros homens ganhavam a vida como pescadores.
A Bíblia diz que Simão Pedro encontrou-se com Jesus após
ouvir de seu irmão André que havia encontrado o Cristo Prometido (João 1.41).
Desde então, Simão passou a crer que Jesus é o Cristo prometido por Deus por
meio dos profetas.
Esse Simão é o mesmo que emprestou a Jesus o seu barco para
servir de púlpito para que Ele pregasse à multidão que O seguia (Lucas 5.3), e
depois da pesca maravilhosa, foi chamado por Jesus para ser um pescador de
homens, e Simão se tornou discípulo de Jesus em tempo integral.
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Ruínas da Sinagoga de Cafarnaum, cidade de Pedro |
Não podemos, porém, condená-lo por seu jeito, especialmente
porque todos nós somos assim. Erramos querendo acertar, erramos querendo tomar
conta de nossas vidas, erramos quando falamos demais, quando desejamos falar na
hora de ouvir.
Erramos sim, é normal, sabemos disso. Assim como Pedro,
muitas vezes tomava as rédeas da situação na hora em que deveria ficar quieto e
deixar que Jesus fizesse aquilo que Ele queria fazer.
Simão Pedro fazia promessas que não conseguia cumprir,
esbravejava para impor-se aos demais. Sentia-se na liberdade de repreender a Jesus
nas horas que achava justo, e era repreendido quando isso acontecia. Esse era
Simão, normalmente deixando o seu jeito visível para todos.
Muitos elogiam mais a João, o discípulo a quem Jesus amava
por ser chamado o “discípulo do amor”, mas temos que nos lembrar que nenhum dos
Doze – apesar de João ser o mais próximo de Cristo – foi ousado e preciso como
Pedro ao dizer “Tu és o Cristo, o Filho do Deus vivo” (Mateus 16.16).
Nenhum dos Doze realizou a proeza de andar sobre as águas
como em terra firma, exceto Pedro, que ouviu a voz de Jesus e desejou andar em
direção a Ele. Esse era Simão, o homem que se envolvia, que tomava a iniciativa
e desejava participar de tudo quanto Jesus fazia.
Que haja em nós esse sentimento de total entrega e total
devoção a Cristo, bem como de amor a Ele rendição, como o mesmo Simão Pedro
escreveu:
“Humilhai-vos, pois, debaixo da potente mão de Deus, para que, a seu tempo, vos exalte, lançando sobre ele toda a vossa ansiedade, porque ele tem cuidado de vós” (I Pedro 5.6-7).
2. SIMÃO, O ZELOTE
“(...) e Simão, chamado zelote” (Lucas 6.15).
O segundo Simão que desejo citar aqui nesse post também faz
parte do círculo apostólico, ou seja, era um dos Doze. É impressionante como
haviam no mesmo grupo duas pessoas com o mesmo nome. Por esse motivo, a fim de
evitar confusões, eram-lhe atribuídos codinomes ou “apelidos”.
Por mais que não haja na narrativa bíblica nenhuma
ocorrência que tenha sua participação direta especificada, temos nesse apelido
um dado muito importante: ele era um zelote.
Os zelotes eram uma facção judaica que tinha como principal
fundamento o ódio aos romanos e ao império que dominava e oprimia o seu povo
com impostos e servidão. Eles lutavam pela expulsão dos romanos do território
israelita, bem como pela restauração da glória de Israel.
Por várias vezes eles se utilizavam de meios terroristas a
fim de provocar os romanos, cometendo assassinatos e o tipo de terror. Foi por
causa de suas rebeliões que Tito destruiu Jerusalém no ano 70, como forma de
controlar e suprimir a rebelião.
Por volta do ano 6 d.C., um galileu de nome Judas liderou a
primeira rebelião contra destacamento romanos, formando assim o grupo dos
zelotes, cujo nome significa: “zeloso, fanático”, referindo-se ao zelo
nacionalista da facção.
Os zelotes esperavam um Messias que se manifestasse como um
grande revolucionário, expulsando os romanos da terra dos judeus e assim
restaurasse a glória de Israel como era nos dias de Davi e Salomão. De todo o
modo, para eles, o Messias seria um líder político, um ri conquistador,
diferente do que Jesus se propôs a fazer em Sua primeira vida.
O fato de um zelote fazer parte do rol apostólico demonstra
o interesse de Simão em participar da restauração da glória de Israel. Ele cria
num Messias que livrasse Israel das mãos dos romanos, e por isso deve ter se
aliado a Ele, mas ao se deparar com Jesus, encontrou-se com um amigo de
publicanos (cobradores de impostos aliados aos romanos, logo eles eram
traidores de todo o povo judeu).
É legal pensar que Jesus colocou num mesmo grupo um zelote e
um publicano, dois opostos, onde um odiava ao outro, a fim de mostrar que o
Reino de Deus abraça a todos os que se entregam a Jesus Cristo, pois o Reino é
maior e mais importante que os posicionamentos políticos. Mas, perceba que,
mesmo chamando para Si um publicano e um zelote, Jesus não chamou nenhum líder
religioso, nem mesmo um fariseu, pois estes não quiseram receber a Jesus.
Glória a Deus porque Jesus chamou um zelote para Si, sem
fazer acepção de pessoas!
3. SIMÃO, FILHO DE JOSÉ
“Não é este o carpinteiro, filho de Maria, e irmão de Tiago, e de José, e de Judas, e de Simão? (...)” (Marcos 4.3).
Ao chegar à cidade de Nazaré, onde cresceu sendo criado por
Maria e José, seu pai adotivo, Jesus entrou na sinagoga e começou a ensinar ao
povo, e logo as pessoas que o conheciam desde a infância indagaram a respeito
da origem desse poder e dessa autoridade que Jesus exercia ao pregar e ao
operar milagres. Eles questionaram a origem desse poder, e logo em seguida
lembraram-se que Jesus era carpinteiro, filho de Maria e lembraram o nome de
seus irmãos e de suas irmãs. Por este motivo, nenhum deles aceitou o ministério
de Jesus.
Dentre os irmãos de Jesus, temos mais conhecimento de Tiago,
que foi um dos líderes da Igreja em Jerusalém, como também se manifestou com a
palavra no Primeiro Concílio da Igreja, citada em Atos dos Apóstolos, capítulo
15. Além disso, a Tiago, irmão de Jesus, é atribuída a epístola que possui o
seu nome, em vez de Tiago, irmão de João, que foi morto por ordem de Herodes
(Atos dos Apóstolos 12.1).
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A rebelião dos zelotes e a destruição de Jerusalém em 70 d.C. |
Por não termos informações suficientes sobre Simão, não
sabemos o que ele fez, tampouco o que sucedeu com ele, tal como sabemos de
Tiago, porém, sabemos que Simão não cria em Jesus enquanto Ele cumpria Seu
ministério terreno (João 7.5). Mas, depois da ressurreição, ele estava com
Maria e seus irmãos no cenáculo (Atos 1.14).
4. SIMÃO, PAI DO ISCARIOTES
“E isso dizia ele de Judas Iscariotes, filho de Simão (...)” (João 6.71).
Dentre os discípulos havia um cujo pai chamava-se também
Simão. Além dessa informação, nada sabemos sobre ele, podemos apenas deduzir
que ele era nascido de Queriote, da região da Judeia (Iscariotes significa
“homem de Queriote”).
5. SIMÃO, O LEPROSO
“E estando Jesus em Betânia, em casa de Simão, o leproso” (Mateus 26.6).
Próximo à crucificação, após a ressurreição de Lázaro, Jesus
foi ao banquete de um homem chamado Simão, que era leproso, com certeza fora
curado por Jesus e estava ali dando um banquete glorioso onde Jesus foi ungido
com unguento por uma pecadora com um vaso de alabastro.
Imagine a grande honra, ser curado por Jesus, recebe-lo em
sua casa e por fim ainda presenciar em sua casa um acontecimento que ficou
marcado na história do Evangelho, conforme disse o próprio Jesus: “onde quer
que este evangelho for pregado, em todo o mundo, também será referido o que ela
fez para memória sua” (Mateus 26.13), e é o que estamos fazendo agora.
6. SIMÃO, O FARISEU
“E rogou-lhe um dos fariseus que comessem com ele; e entrando em casa do fariseu, assentou-se à mesa (...). E respondendo-lhe Jesus, disse-lhe: Simão, uma coisa tenho a dizer-te. E ele disse: Dize-a, mestre” (Lucas 7.36,40).
Jesus foi convidado para comer na casa de um fariseu, cujo
nome era Simão. Enquanto comia na casa de Simão, uma mulher pecadora
aproximou-se de Jesus e ungiu os seus pés, lavando-os, ungindo-os, secando-os
com os seus cabelos e beijando-os.
Essa mulher era uma pecadora, como o texto frisa várias
vezes (versículos 37, 39 e 47), e por isso aproximou-se de Jesus em total
humildade e reverência, não ungindo sua cabeça tal como fez Maria na casa de
Simão, o leproso, mas sim os seus pés.
Para o fariseu, Jesus era um profeta, e ele ainda tinha
sérias dúvidas em relação a isso. Para a mulher pecadora, Jesus era aquele que
é poderoso para perdoar pecados. E assim, na casa de Simão aprendemos que a
forma como tratamos e recebemos a Jesus é a forma como Ele agirá para nós. Quer
seja apenas como um profeta, quer como o Salvador e perdoador de pecados.
Não é incrível notar que Jesus parecia gostar de comer na
casa de alguém de nome Simão? Nesses lugares histórias grandiosas aconteceram.
Faça um teste, chame Jesus para entrar na tua casa! Ele deseja cear com você e
trabalhar na tua família.
7. SIMÃO, O CIRENEU
“E, quando saíam, encontraram um homem cireneu, chamado Simão, a quem constrangeram a levar a sua cruz” (Mateus 26.32).
O dia para o qual Jesus viera havia chegado. Simão Pedro por
três vezes já havia O negado antes mesmo que o galo cantasse naquela madrugada,
Simão Zelote fugiu, assim como aos demais discípulos. Judas Iscariotes, filho
de Simão já havia dado o beijo da traição, e já saíra para se enforcar depois
de se dar conta do grande pecado que cometera.
Agora Jesus está com uma cruz às suas costas. É notável a
humildade de Cristo, pois Ele criou todas as coisas, com Suas mãos plantou as
árvores, as florestas e os bosques. Com seus braços carregou madeira na oficina
de carpintaria de Seu pai adotivo, e herdou dele o ofício até começar Seu
ministério aos 30 anos.
O carpinteiro, nesse exato momento agora possui uma cruz às
suas costas, um patíbulo supostamente amarrado a ele, pesando não muito, se
pararmos pra pensar, mas pra quem apanhou feito um condenado (e Ele fora
condenado), aquilo exigia uma força física que Ele não tinha naquele momento.
Foi preciso chamar alguém. Era por volta da hora terça
quando partiam rumo ao Gólgota. Jesus estava cambaleante, e nenhum soldado
tinha paciência para isso, tinham que apressar a jornada, precisavam de alguém
para isso.
Lembrem-se que Jerusalém estava lotada, cheia de visitantes
de todas as partes do mundo, os chamados prosélitos, ou a diáspora judaica que
estava ali para celebrar a Páscoa. Dentre esses visitantes havia um homem que
morava em Cirene, uma região situada ao norte da África, e seu nome era,
adivinhem só, Simão. Simão, o cireneu. E, não sabemos se por coincidência ou
por curiosidade, ele viu a trajetória do condenado rumo ao Gólgota e estava
perto, perto demais de Jesus, a ponto que de repente foi chamado e obrigado a
carregar a cruz de Jesus ao monte.
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Ruínas da Cidade de Cirene, ao norte da Áfica |
Ele voltava do campo, como diz em Marcos 15.21, e em Lucas
23.26. Não se sabe a razão, mas ele passou por Jesus, e foi obrigado,
constrangido a carregar a cruz até o Gólgota.
Deste Simão sabemos temos também outra grande informação:
ele tinha um filho chamado Alexandre Rufo (Marcos 15.21). E a pergunta é: por
qual razão Marcos fez questão de citar o nome do filho de Simão? Este Rufo é o
mesmo Rufo a quem Paulo saúda em sua epístola aos Romanos 16.13.
Quem diria que um dia um homem transeunte forçado a carregar
a cruz de um condenado um dia teria seu filho salvo pelo poder do sangue do
mesmo condenado a quem ele ajudou naquele dia? Alguns chamariam de ironia do
destino, ou mesmo de coincidência, mas em todos os detalhes vemos a Soberana
mão de Deus e a Sua autoridade sobre cada circunstância.
8. SIMÃO, O MAGO
“E estava ali um certo homem chamado Simão, que anteriormente exercera naquela cidade a arte mágica e tinha iludido a gente de Samaria, dizendo que era uma grande personagem” (Atos 8.9).
Jesus já havia subido ao céu, a Bíblia diz que a igreja já
havia se enraizado em Jerusalém, limitando-se apenas à Cidade Santa. Com a
morte de Estêvão, os cristãos passaram a espalhar-se pela Palestina, subindo
para Samaria e para a Galileia, a fim de escapar da grande onda de perseguições
iniciada pelo jovem Saulo.
Dentre os que se dispersaram estava Filipe um dos diáconos
companheiros de Estêvão, e ele foi a Samaria, onde começou a pregar o evangelho
e a realizar muitos milagres e prodígios naquela região. Muitas almas se
converteram a Cristo e, com o diz o relato bíblico, “havia grande alegria
naquela cidade” (Atos 8.8).
Dentre os que creram no evangelho pregado por Filipe estava
um homem chamado Simão, este homem era mágico, ilusionista que se utilizava de
muitos truques teatrais e ilusões que serviam mais para atrair a atenção e
ganhar muito dinheiro (parecendo a muitos mercenários que conhecemos
atualmente). Ao receber o evangelho, ele foi batizado e ficou ao lado de Filipe
em todo o tempo, de contínuo (Atos 8.13). Ele ficava maravilhado com os milagres
que Deus operava por meio de seus servos, e com humildade permaneceu ao lado de
Filipe para aprender.
Como o trabalho obteve um sucesso considerável, a igreja em
Jerusalém enviou a Pedro e a João para orar pelos batismos no Espírito Santo, a
fim de que todos eles recebessem o dom. Simão ofereceu dinheiro para receber
também o poder de impor as mãos e ministrar o recebimento do Espírito Santo.
Pedro repreendeu-o severamente, exortando-o ao
arrependimento para que seu pecado e iniquidade fossem perdoados, e Simão pediu
que os apóstolos orassem por ele, pois aprendera a lição de que o dom de Deus
não se compra com dinheiro, mas com o coração quebrantado e reto diante do
Senhor.
Assim como este Simão, temos que aprender que o dom de Deus
não se compra com ouro, nem com prata, nem com nenhuma das riquezas deste
mundo. Da mesma forma, não se compra e não se comercializa aquilo que Deus nos
dá pelo Espírito Santo. A nossa geração precisa aprender que a unção do
Espírito Santo não é uma apresentação teatral.
O dom de Deus se recebe todo aquele que com o coração
quebrantado se prostra e roga a Ele. Clamemos pela unção do Espírito em nossa
geração e que haja um grande avivamento na Igreja!
9. SIMÃO, O CURTIDOR
“Envia, pois, a Jope e manda chamar Simão, o que tem por sobrenome Pedro; este está em casa de Simão, curtidor, junto do mar, e ele, vindo te falará” (Atos 10.32).
Pedro estava em Jope, hospedado na casa de um homem chamado
Simão, seu xará, que tinha por ofício o de curtidor de couro. O curtidor de
couro lidava com a carcaça de animais mortos a fim de extrair o couro para a
fabricação de calçados, de roupas, de cintos, capas e tendas, sendo uma
profissão muito antiga.
Por ser uma profissão que lida com animai mortos, muitos
rabinos o consideram uma proa profissão indigna e impura. Por esse motivo o
Talmude diz:
“Afortunado é aquele cujo ofício é como perfumista, e ai é daquele cujo ofício é como um curtidor, que trabalha com materiais que têm um mau cheiro” (KIDDUSHIN, 82B).
“Afortunado é aquele cuja ocupação é um vendedor de especiarias, e ai daquele cuja ocupação é um curtidor” (BAVA BATRA, 16B).
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Curtidor de couro fabricando uma sandália |
Pedro, com toda a certeza, conhecia essa tradição, mas ainda
assim a ignorou e hospedou-se na casa de um curtidor. Não se sabe exatamente a
razão de ele ter ido até Jope, mas sabemos que Deus havia determinado que a
casa de Simão fosse o ponto de encontro dos homens enviados por Cornélio com
Pedro.
E ali, na casa de Simão, Deus falou com Pedro e iniciou ali
a evangelização dos gentios, a fim de que o evangelho alcançasse até os confins
da terra (Atos 1.8).
Simão era um homem desonrado para os rabinos da cultura
judaica, impuro e não tinha condições de ser abraçado pela religiosidade
judaica, mas Cristo o recebeu e ali, em sua própria casa, a porta do Evangelho
se abriu para todos os gentios. E se hoje fomos alcançados pela Graça e pelo
Evangelho, temos que louvar a Deus porque um curtidor de couro, um homem impuro
para os judeus, recebeu o primeiro pregador aos gentios em sua casa.
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Deus abençoe a todos!
Ozni Coelho SIMÕES
Interessante!
ResponderExcluirParabéns meu filho!
Escrever é a sua praia....
Te amo!
Uauuu! Parabéns!
ResponderExcluirQue Deus te abênçoe Simões.😘
Muito bom. Interessantíssimo! Deus o abençoe
ResponderExcluir